MUSEU DE ARQUEOLOGIA DO AMAZONAS - UFAM

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 Ocre – Tijolo, os carimbos de cerâmica e as urnas da tradição policroma da Amazônia   Performance Anita Ekman with “Tijolo”, Dr. em arqueologia pela UFAM - Carlos Augusto da Silva. Museu de arqueologia do Amazonas – UFAM.    Foto: Luca Meola. 2022.

Ocre – Tijolo, os carimbos de cerâmica e as urnas da tradição policroma da Amazônia

Performance Anita Ekman with “Tijolo”, Dr. em arqueologia pela UFAM - Carlos Augusto da Silva. Museu de arqueologia do Amazonas – UFAM.

Foto: Luca Meola. 2022.

Carinhosamente apelidado de “Tijolo”, Carlos Augusto da Silva é doutor em arqueologia pela UFAM e neto de indígenas Munduruku e Apuriña. Como aponta a arqueóloga e curadora do Museu Paraense Emílio Goeldi Helena Pinto Lima :

Hoje aposentado pela Universidade Federal do Amazonas, onde trabalhou por quase 40 anos, Tijolo foi o responsável pela implementação da Arqueologia no Amazonas, onde ele literalmente construiu – com cimento e tijolos, o primeiro laboratório de arqueologia na universidade Federal do Amazonas. Como aponta a arqueóloga e curadora do Museu Paraense Emílio Goeldi Helena Pinto Lima, Mais do que isso, ele formou muitas arqueólogas e arqueólogos que atuam na região, e eu sou uma dessas alunas do Tijolo: com ele aprendi a conhecer e admirar as comunidades ribeirinhas e seu especial modo de viver e habitar a Amazônia. Pois, ele não ensina arqueologia somente, ele nos ensina para a vida, para a sensibilidade e a beleza da diversidade nas formas interações entre as pessoas, as florestas, e a as coisas. Em uma de nossas muitas viagens pelo interior amazônico (e foram muitas) nós respeitosamente escavamos esta urna funerária que chamamos de Miracanguera, uma necrópole indígena em Itacoatiara, que guarda ancestrais dos povos que hoje habitam a Amazônia.